sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

.

Todo mundo quer alguém. E eu também. Mas eu não quero alguém-comum. Quero alguém diferente. Uma pessoa que goste de viajar. Goste de cachorros. Cinema. Que me traga chocolate quando eu estiver na tpm (e fora dela). Não quero uma pessoa que me canse. Nem me dê muito trabalho, muito pelo contrário. Quero uma pessoa simples. Que seja fácil de se apaixonar. Que se dê bem com os meus amigos. Que goste dos dias ensolarados e das noites de luar. Que não se importe e nem dê muito valor para os meus deslizes e loucuras-diárias. Que tenha pequenos sonhos. Grandes sonhos. Que divida os sonhos. Alguém que não faça uso apenas de palavras e frases-de-efeito. Que tenha atitude. E personalidade. E seja inteligente. Que tenha o olhar sincero e o sorriso verdadeiro. Quero alguém que não seja muito sério. Que seja divertido e saiba rir. Mas rir de verdade. Uma pessoa que não tenha a cara amarrada. Também não pode ser ciumento, mas tem que ter ciúme. Aquele ciuminho besta, mas que não faça cenas. Não quero alguém complicado. E estressado. Quero alguém leve, com um lado colorido e que goste de beijar na chuva. E que me surpreenda. E que não goste de viver na rotina. Uma pessoa que mande flores. E escreva cartas. Ou poesias. Ou palavras soltas num guardanapo de papel de boteco. Que saiba que com o coração não se brinca, mas que brinque com os problemas que acontecem no dia-a-dia. Que goste de champagne. E coca-cola. Que aprecie a culinária e goste de bar com bancos de madeira. Que goste do mar e do barulho que as ondas fazem. Que segure a minha mão nos filmes de suspense. E terror. Que ature a minha mania de querer tudo pra ontem. E as minhas tantas outras manias esquisitas. Que goste de música. Que NÃO goste de pagode. Que goste do John Mayer. E do Arnaldo Jabor. Que não ache idiota as comédias-românticas. Que goste de romance. E de carinho. Mas que não seja grudento. Alguém que seja amoroso, mas que respeite meu espaço. E que não seja espaçoso. Quero alguém que não ache vergonhoso chorar. E se sentir perdido. E que entenda meu sorriso-segurando-o-choro. E que não ache que é coisa de menininha uma mulher chorar. Alguém com coragem. Sem medo da vida. E sem medo de viver. Alguém que viva. E que saiba amar. Alguém que já tenha tido um amor. E que já tenha chorado por ele. Alguém que saiba como me amar .






carência, saudade ou ... não sei!



fico por aqui .





Saudações .

domingo, 13 de dezembro de 2009

Eu sou a palavra cuspida, que quase sempre se arrepende. Sou a calmaria estranha no meio da explosão. Explosão. Explosão. Por deus, da onde se tira tanta instabilidade? Tanta força, que quando se vê está abaixo do chão? Sou a dúvida, a segurança e a insegurança. Branco e Preto. Claro e escuro. Sou aquela que cospe aqui palavras sem sentido, mas que quando relidas (por mim) me ajudam a clarear a cabeça. Sou a que tenta, tenta e tenta, e resolve desistir, mas quando vê, está tentando de novo. Sou algo que ama, mas te deixa ir, pra quem sabe, ser feliz (?). Bem, com certeza você é que não sabe, e eu também já não sei mais (ou talvez nunca soube (?), dúvidas? A única coisa que sei é que sou o frio, e o quente, pena que eu gosto do morno.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

o quanto lutei para te esquecer,

Foi difícil, chorei, chorei muito mesmo, sofri, jurei nunca mais me apaixonar, afinal de que vale o amor se no final os dois lados sempre saem feridos. Porque um dos lados sempre ama mais e com certeza esse lado era o meu. Achava então que nada mais poderia me fazer feliz, nada mais poderia me fazer sonhar e cantar no chuveiro.
Sabe o engraçado? passou, e passou rápido demais. Todo mundo diz que só o tempo cura mas a dor de quem sofre parece ser eterna e o tempo para estas não passa de uma ilusão.

Eu lutava a cada manhã, para acordar e não sentir o seu cheiro, para não lembrar que seria mais um dia sem você, lutava para esquecer todas as palavras horríveis que você me disse, e mais ainda para esquecer as palavras doces pois essas sim me lembravam o quanto você me dizia sobre o amor.

Tudo isso passou, e eu já posso caminhar sozinha por lugares que costumávamos andar de mãos dadas sem sentir nada, só uma leve sensação de liberdade.

Sabe o mais engraçado? Eu ando triste, por não mais pensar em você, por ter deixado distante nossas lembranças tão bonitas, do tempo que achávamos que não precisávamos nada além de nós dois, do tempo em que só o amor importava, que acreditavamos fielmente em um futuro sólido e que falavamos que morreríamos juntos. Por mais incrível que pareça tenho saudade de amar você. E não pense que é por você, tudo o que me fez sofrer também não posso esquecer, só sinto falta da parte de mim que era você.