quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nunca consegui dizer adeus.


Oi, como você está? Você ainda consegue me escutar dai? Será que a sua estação ainda está sintonizada na minha?
 Já faz um tempo que não escrevo pra ti, não por falta de vontade ou palavras, mas me disseram que o tempo curava e que não seria assim, tão difícil te esquecer.Mas, o temo passou e, não há um dia que eu não acorde desejando ter você ao meu lado.
 Lembra como eu sempre dizia que os seus braços foram feito na medida exata para o meu ? Alguma outra já se encaixou tão perfeitamente em teu abraço?
Estou aqui pra cobrar todas aquelas promessas inacabadas e todos os momentos felizes que ainda não tivemos.
Você ainda pensa em mim? nem que seja um pouquinho, ainda sente raiva? rancor? decepção? ciumes?
A minha raiva passou, meu rancor, minha decepção e até o meu orgulho que você dizia ser meu pior defeito.
Sinto falta do seu amor meu, e do meu amor seu.
Tenho medo dessa distancia geográfica e espiritual que há entre nós.
Mas, se voltasse, te daria tudo e muito mais, o meu mundo continuaria a ser seu como sempre foi. Diria tudo o que sempre tive vontade mais faltava coragem, prometo que te amaria mesmo sem ser amada.

Não importa o quanto esteja feliz ainda há o vazio que deixou em mim, e a cada riso lembro da sua parte que me completava.
Não serei egoísta a ponto de pedir pra você voltar. Você está bem mais feliz ai sem mim não é? 
Ainda assim não há como deixar de gostar de você. Desculpa.

Só estou aqui pra dizer que sinto SAUDADE.


obs: esse texto não foi escrito para uma pessoa só, mas sim para todos aqueles que já passaram em minha vida e hoje não tenho mais contato algum.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Eu desaprendi a me expressar diante dos outros, a dizer o que eu sinto e o que eu realmente penso.

Veja bem, não se trata de mentir ou falar o que os outros querem ouvir. A verdade é que eu penso demais, crio minhas teorias, algumas um tanto quanto viajadas, outras com consideravel lógica.

Acontece, que de uns tempos pra cá, venho sufocando esses pensamentos, guardando-os pra mim. Um tanto quanto egoísta, eu sei. E começa a doer.



Não sou e nunca fui uma desacreditada no homem, eu sei que existe pessoas boas de coração.

Mas parece que vivo em um mundo aleatório e excluído, não sinto que as pessoas me sentem como eu as sinto. Parece que só eu sou, e não são para mim na mesma proporção.

Talvez o problema seja comigo; talvez eu espere demais e todo e qualquer carinho nunca será suficiente. Mas as pessoas parecem egoístas, só olham o que acontece em torno de seus umbigos e não se importam com o que o outro tem a falar, o que sente. E eu ando em meio à multidão, levanto o olhar em busca de outro como se fosse um refúgio, mas só o que encontro são rostos sem expressões, olhos sem brilho, sorrisos sem vida. Isso me sufoca.

Logo eu, com uma solidão crônica que facilmente é resolvida com um abraço, não encontro abrigo nem em um olhar desconhecido.

Preciso extravasar meus sentimentos, me libertar de todas essas sensações que estão me sufocando. Sentir as pessoas no âmago pra me descobrir na essência.



Guardo no braço o abraço pronto pra dar.