sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Talvez, quem sabe, um possível novo amor; II

Ele então, encontrou tudo o que precisava, e a cada dia, a cada segundo se dedicava a fazê-la feliz, tudo do jeito certo, em seus olhos se acendeu um brilho que a muito tempo havia que apagado. Sua sina era ela. Disposto a fazer mímica, arte ou até estudar para química apenas para vê-la sorrir. Disposto a mudar e a tomar um novo rumo em sua vida. Dizia que os outros não mereciam nem o chão que ela pisava, e que não conseguira encontrar nela se quer um defeito, tudo era perfeito demais, seu jeito, seu sorriso e seu amor.

Ela realmente não queria se envolver, sua ferida era nova demais. E não queria perder a tão sonhada liberdade que encontrou bem lá no fundo de todos os seus sentimentos, idéias e medos. No fundo ela sabia que não valia a pena congelar seu coração, e que vida sem amor e instensidade não tem valor. Aos poucos foi se deixando levar pelo leve ar de felicidade que a invadia, foi se encaixando nos braços dele e descobriu como pareciam se encaixar perfeitamente, foi ficando paralizada com a beleza de seu sorriso e pelo modo de como ele o tratava fazendo a se sentir a pessoa mais especial da face da Terra.

Nessa parte, talvez um pouco antes, entraram os outros, dizendo a ela que não era certo seguir com ele, que iria se decepcionar, e que ele não tinha o manual de melhor acompanhante ou namorado em seu rótulo.
Os outros o parabenizavam por te-la conseguido ficar ao seu lado,
mas esses mesmos outros diziam a ela pegue a outra estrada existem tantos por aquela direção.

Ela não queria mais ninguém, estava se apaixonando e ao lado dele se sentia bem. Não o trocaria por um que a quisesse apenas por uma noite. NÃO, ela estava enfeitiçada pelo seu sorriso, e de como ele o fazia feliz com suas piadas, histórias, abraços e sua sutileza, ela o fazia ficar lindo ao seu lado. Como sempre adorou desafio, quanto mais diziam para não continuar, mais ela esticava as pernas e continuava sua caminhada.

Ele não desistia nunca de tentar conquistá-la da melhor forma possível, aprendeu até que uma flor mesmo que não de verdade e arrancada as pressas pode ter um maior valor do que ouro, e são os detalhes que fazem a diferença. Um dia ele a escrevia poema, e no outro um pequenho objeto em forma de coração, uma flor, um beijo na mão, um gesto gentil e todos os dias a cada olhar e palavras a fazia lembrar o quão feliz ele estava por tê-la encontrado em sua vida e mais ainda como ela era linda e especial. Agora ele até na aula de física se concentrava.

Os dois sabiam que não havia absolutamente nenhuma semelhança entre os gostos, os desgostos de cada um, eram completamentes diferentes;

CONTINUA...


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Talvez, quem sabe, um possivel novo amor;

Ele não saiu de nehuma capa de revista, e de nenhum filme de hollyhood, não tem o físico mais apropriado, nem a aparência mais cuidada, não tem nada de diferente ou extraordinário, não é uma pessoa confiável, e seu passado não é dos melhores, suas referências são péssimas e relatos anteriores são de manchar o currículo. É aluno repetente, e sua mão frequentemente é chamada na escola. Sua intelígencia, ambição e sonhos não são altos. Não é comportado, talvez nem bom filho, quem sabe é um bom amigo. Gosta de farra, balada, bebida e até é galinha. Dança funk, pagode e tem como hobby jogo de cartas. Já namorou uma vez e traiu. Hoje procura alguém pra sossegar e ter com quem contar.

Ela é arrumadinha, não tem seios fartos nem a pele bronzeada como se espera que tenham as brasileiras, sua pele é branca até de mais, não tem nada a mais nem nada a menos, seu físico é de mistura de uma bailarina frustada com uma atleta não muito talentosa. Ela também não é santa, já aprontou, mas nada que a condene.
É tímida demais, encontra conforto em sua imaginação. Adora arte, música e poesia. Toca piano, e lê de 3 a 4 livros por mês. É apaixonada por animais e abomina bebidas, cigarros, drogas, pagode e lugar com muita gente. Prefere ir a uma pizzaria com os pais ao pegar geral em alguma balada. Tem sonhos e ambições altos demais para sua pouca idade. É boa aluna e uma filha até que comportada. Sempre enjôou rápido demais até que se apaixonou e namorou por 2 anos e ficou desmoronada quando ele a deixou, ele que havia sido sua vida. Ela se reergueu e jurou que não iria mais se entregar a ninguém, que prefiria morrer sozinha ao ter que dar seu coração a quem iria jogá-lo fora.

Ele a viu, e a observou de longe por algum tempo, viu que ela era diferente.
Se aproximou do jeito certo com o sorriso perfeito, e com a conversa já meio ensaiada, mas do tipo que te conquista pelas palavras.
Ele, então pela primeira vez fez ela sorrir depois de muito tempo.
Ela estava insegura, mas encantada com seu sorriso e de como ele a fez sorrir com facilidade, trocaram olhares e abraços.
Ela pensou e disse: 'porque não? as vezes a felicidade está mais perto do que parece'

Continua...

já faz um mês,

Que não derramo uma lágrima, nem por você, nem por ninguém. filmes e músicas melo romanticamente dramaticas já não me causam efeito algum, tenho medo de me tornar fria de mais, comum demais, morna demais. Aah como eu odeio viver sem intensidade.
tenho escondido em meu casulo agora impenetrável todos os meus medos, angústias e dúvidas e ira continuar assim por um bom tempo. Não sofro mais também não sinto, não choro mas me sinto sufocada, não olho pra traz mas também não tenho uma boa lembrança para sorrir.
Quem dera  pudesse encontrar a felicidade em fórmulas prontas, ou ter um manual de instruções infalível.
Posso prever com precisão todos os passos de um pós-termino de um namoro longo, mas é impossível prever como se saira dessa, e quem será o primeiro a dar a mão e te ajudar a levantar.
A vida é tão misteriosa, tão cheia surpresas, abismos e paraísos, que não vale a pena pensar que tudo está perdido ou muito menos que tudo está completo.
É incrivel minha capacidade de mergulhar em pensamentos mais desvairados e encontrar mil razões para desistir e um para continuar. Mil fantasias completamente fora das minhas realidades e um que me mantenha firme com pés no chão. Mil sonhos impossíveis e um que com jeito se ajeita.
Me divirto com a arte que tenho de conseguir me dar bem com a solidão, minhas idéias mirabolantes tomam conta da minha imaginação e consigo abrir um sorriso de canto, e de repente um paz envade e ilumina minha mente. Tudo fica calmo outra vez, até sinto meu sangue circular.
Me faz bem, saber que mesmo sozinha tenho alguém a quem me apoiar.
Minhas palavaras e frases estão cada vez mais aleatórias pode parecer até contraditórias, mas lendo entrelinhas até me assusto de tar certas realidades inventadas.

Há certos momentos que me sinto estranha, por odiar multidão, odiar ser rodiada de pessoas que atuam tão bem quanto a protagonista da novela das 8,
As pessoas me cansam de mais, meus amigos eu conto no dedo, sou complexa demais pra uns, e quieta demais para outros, mas não sei ser simpática com todo mundo e nem sai falando tudo o que penso.
Aprendi que a melhor saída é o silêncio, e a indiferença é uma arma quase mortal com o sentimento alheio.

Então sigo, um dia paz, outro tempestade, com minhas idéias turbilhando a mil por hora.
Um novo dia, um novo alguém.



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Uma nova razão;

Olhando o reflexo no espelho, já não me reconhecia. Sempre sonhei demais, minha mente fantasioasa fazia com que me distanciasse da realidade, então mesmo quando tudo estava fora do lugar, encontrava conforto em meus pensamentos imaginários.
Meus pensamentos se esvairaram, me via cética demais.

O amor não exite, a confiança é algo muito grande a ser dado a um mero ser humano, felicidade é apenas a invenção fútil de pessoas fúteis, filmes/musicas ou textos romanticos, são apenas para mostrar o quão infelizes somos nós. A realidade com certeza não terá nunca um final feliz.

Ainda não conhecia o seu sorriso, que fez meu coração voltar ao lugar, e me fez voltar a acreditar em mim, os sonhos não estão perdidos, e a vida não acaba, não enquanto existir oxigênio em minhas articulações.
Meu novo livro tem o seu nome como primeiro capítulo.
Por enquano só o seu nome pois ainda não te conheço, e  não sei seus defeitos, sei de seu passado forte e sei também que não será fácil chegar ao final desse capítulo. Não tenho sequer um motivo para confiar em você, não tenho nenhuma boa referência, e talvez seja por isso que não desisti de você. Tenho uma paixão compulsiva por desafios, quanto mais difícil melhor, principalmente se tiver alguém me dizendo que não irei conseguir.
Minha teimosia não me faz desistir até ser provada do contrário. Preciso me arriscar para poder dizer que me arrependi, preciso viver para poder dizer que aprendi e cresci com minha idiotice.

Vou seguindo com a minha falta de romantismo, um passo de cada vez sem olhar pra tras.
Guiada por um novo caminho, um novo riso, uma nova voz, e um novo desafio.
Estou me sentido amada outra vez, não estou mais sozinha e muito menos com lágrimas no olhar.
Uma nova razão para escrever. Uma nova razão para sorrir.
Me faz bem, isso basta. Por enquanto.