sábado, 5 de setembro de 2009

Quando o que te mata é o que te faz viver;

Ter você é segurança, certeza, conforto, fortaleza, é verdade incontestável, é abrigo e cumplicidade, é saber que nunca andarei sozinha e sempre terei o calor, o cheiro daqueles braços me envolvendo como se o que estivesse embalos neles fosse mais precioso do que diamantes e mais frágil do que asas de borboletas.
Ter você é saber que o mundo pode desabar e ainda estarei protegida, ainda terei o sorriso mais lindo no final de tudo.
Ter você é sentir frio na barriga toda vez que o seu hálito me toca, toda vez que as suas mãos me acariciam e toda vez que o ouço sossurrar em meus ouvidos.
Ter você é ver o meu coração duplicar de tamanho a cada batida do seu coração.
Ter você é ter verdade.

Não ter você é tempestade, páginas ainda não escritas, desconhecido e alguma espécie de abismo. É escuro, é doloroso.

Talvez seja essa a hora, de buscar o novo, o desconhecido, e assim poder me achar (me reencontrar), em novos livros escrever um novo fim ou até mesmo um novo começo.

Você ainda sim estará cravado no meu peito e no meu caráter.

O que me falta é ter coragem para tentar viver sem o meu ar.

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